Estudantes brasileiros vencem festival global de Inteligência Artificial

A group of people standing and smiling in an office setting. Three women in the center hold certificates. The group includes both men and women, dressed in business casual attire. A partial Intel logo is visible on the wall behind them.

Projeto Jumpai: Da esq. para dir.: Gisselle Ruiz Lanza (Diretora Geral da Intel para América Latina), Lucília Guerra (Diretora do Centro de Capacitação Técnica, Pedagógica e gestão do CPS), Giovana Rocha Souza, Ana Laura Vicentine Ribeiro e Thifany Garcia da Conceição, Carlos Eduardo Ribeiro (Coordenador de Projetos de Informação e Comunicação do Centro de Paula Souza - CPS), Emílio Loures (Diretor de Assuntos Governamentais da Intel Brasil) e Túlio Marin. Crédito: Divulgação Intel Brasil

Intel® AI Global Impact Festival celebra projetos desenvolvidos pela próxima geração de inovadores

A quarta edição do Intel® AI Global Impact Festival, um festival que reúne tecnólogos, futuros desenvolvedores, formuladores de políticas e líderes acadêmicos que estão trabalhando para resolver problemas do mundo real através da Inteligência Artificial (IA), anunciou os vencedores globais e locais deste ano. O Brasil, que participa da iniciativa desde o ano passado, conquistou dois vencedores locais. Mais de 100 finalistas dentre 25 países foram considerados.

A group of people standing indoors, with three of them holding certificates. The group is positioned in front of a wall with the Intel logo. They appear to be at a formal or celebratory event.

Projeto Osiris: Da esq. para dir.: Gisselle Ruiz Lanza (Diretora Geral da Intel para América Latina), João Arthur Almeida Gomes, Davi Torres Araújo, Matheus Felipe Gomes da Silva, Túlio Marin, Carlos Eduardo Ribeiro (Coordenador de Projetos de Informação e Comunicação do Centro de Paula Souza – CPS), Emílio Loures (Diretor de Assuntos Governamentais da Intel Brasil), Lucília Guerra (Diretora do Centro de Capacitação Técnica, Pedagógica e gestão do CPS). Crédito: Divulgação Intel Brasil

A competição anual é dividida em duas categorias: AI for Accessibility – que vai de encontro ao objetivo da Intel de tornar a tecnologia totalmente inclusiva, procurando projetos focados na inovação de IA para acessibilidade, e AI Changemakers – que inclui estudantes com projetos inovadores de IA de impacto social divididos em duas faixas etárias: maiores de 18 anos, ou entre 13 e 18 anos.

Os projetos vencedores dentre os avaliados do Brasil são:

  • Jumpai, na categoria AI Changemakers (entre 13 e 18 anos): jogo acessível que utiliza técnicas de Inteligência Artificial, como rastreamento ocular para interpretar comandos por meio do olhar e piscar, além de detectar movimentos dos dedos para usuários com mobilidade reduzida nos membros superiores. Este projeto representa um avanço significativo na criação de opções de entretenimento inclusivas para crianças com mobilidade reduzida. O projeto foi desenvolvido pelas alunas da Escola Técnica Estadual (Etec) Profª Maria Cristina Medeitors, de Ribeirão Pires, Giovana Rocha Souza, Ana Laura Vicentine Ribeiro e Thifany Garcia da Conceição, orientadas pelos professores Anderson Vanin e Cintia Pinho.
  • Osiris, na categoria AI Changemakers (maiores de 18 anos): iniciativa inovadora que visa promover e integrar Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) na dieta diária, aumentando a diversidade alimentar e aproveitando seu potencial nutricional. A plataforma fornece informações sobre o cultivo dessas plantas, receitas que as incorporam e análises detalhadas com Inteligência Artificial e Deep Learning para caracterizá-las. O aplicativo móvel utiliza os recursos React Native, MongoDB e Spring Boot. O projeto foi desenvolvido pelos alunos João Arthur Almeida Gomes, Matheus Felipe Gomes Da Silva e Davi Torres Araújo, da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Registro, sob orientação do professor Frederico Muniz.

Para o festival, os estudantes são encorajados a criar projetos que afetem diretamente suas comunidades e as vidas daqueles que estão ao redor deles. Por isso a participação de jovens de todo o mundo é tão importante, já que podemos ver a pluralidade de ideias e iniciativas que podem se encaixar em diversas situações. Os projetos brasileiros trazem consigo uma herança cultural e socioeconômica que é diferente daquela dos projetos asiáticos, por exemplo.

“Democratizar a Inteligência Artificial é um dos grandes focos da Intel para os próximos anos” conta Emílio Loures, Diretor de Assuntos Governamentais da Intel Brasil. “Iniciativas como o Intel® AI Global Impact Festival são não só uma forma de celebrar a próxima geração de inovadores como também mostrar para eles como as suas ideias e esforços têm o potencial de mudar o mundo.”

A Intel acredita que desmistificar e democratizar a tecnologia de IA é algo necessário para aumentar a prontidão digital, especialmente para tecnólogos da próxima geração e futuros desenvolvedores. O Intel® AI Global Impact Festival oferece oportunidades e plataformas para aprender, mostrar e celebrar o impacto das inovações em IA.

“O Centro Paula Souza sempre buscou promover o desenvolvimento de competências que preparam os estudantes para os desafios do futuro. Projetos que integram a Inteligência Artificial e têm um impacto direto na sociedade demonstram o poder transformador da educação e da inovação”, diretora do Centro de Capacitações, Lucília Guerra.

Dentro da América Latina, a Argentina, o México e a Costa Rica também conquistaram dois vencedores locais por país. Os vencedores globais são dos Estados Unidos, Polônia, Malásia, Singapura, Moldávia, China, Turquia e Índia.

A competição faz parte do Intel® Digital Readiness Program, programas que capacitam o público não técnico a usar a tecnologia no mundo movido pela IA, e está diretamente ligada a iniciativa Intel® AI For Youth, que visa levar o ensino de IA para 30 milhões de estudantes em 30 países até o final de 2030.